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DIREITOS AUTORAIS

Todos os textos aqui publicados são autoria de Ala Voloshyn.
Direitos autorais são protegidos pela Lei 9.610, de 19 de Fevereiro de 1968.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Holografia

Quando algo incomoda quero mudar o que vejo, pois acredito que é o que me atrapalha. Tento inúmeras vezes e não consigo ou até consigo remover do externo meu infortúnio, mas aqui dentro de mim algo não muda, o resultado continua o mesmo. Por quê? Pergunto-me inúmeras vezes e a resposta mantém-se incógnita.
Minha mente não consegue mudar o foco e persiste a procurar uma razão fora de mim e nada. Tudo permanece do mesmo jeito! Até que começo a desconfiar do meu olhar e então reflito e passo a acreditar que estou observando do lado errado. Se a ideia de que o que está fora é igual ao que está dentro estiver correta preciso investir em outro caminho.
Ao identificar bloqueios externos busco dentro de mim elementos da mesma natureza e então a clareza se instala. Claro! Por que não pensei nisto antes? Talvez porque procurasse culpados, agentes poderosos mantendo minha vida em suas mãos! Mas não é verdade, ninguém tem tamanho poder!
Se então, sou eu que produzo o resultado que não gosto só eu posso mudá-lo de fato! Nossa que medo! Que alívio também! Eu posso!
Quando este olhar lúcido acontece, fica claro que meu mundo é uma projeção holográfica de mim mesma. É assim, ao olhar o de fora, consigo olhar o de dentro! E o contrário também é verdadeiro.
Mas como mudar, se tenho medo de tocar o que me aprisiona? Não sei o que vou encontrar! Preciso analisá-lo com mais profundidade, conhecer suas faces e razões. O trabalho parece árduo, mas inevitável! E então mergulho dentro de meu universo oculto e busco a chave de minha prisão. Não sei quanto tempo precisarei, mas tenho que fazê-lo, se quiser de fato transformar minha condição externa.
E é nesta viagem que me conheço melhor, tiro minhas máscaras e posso me olhar no espelho que só eu tenho acesso e então vejo quem realmente me impede de evoluir e assim numa conversa franca e corajosa traço um caminho pra mim e o projeto numa imagem holográfica para que possa vivê-lo. É assim que faço um impulso mais forte e consciente para o que quero. É assim que mudo meu estado. É assim que deixo de acreditar que fora de mim reside meu problema e as razões do meu sofrer. É assim que me encontro comigo mesma e coloco minha vida em minhas próprias mãos, sem desculpas, sem medo.

© Direitos reservados a Ala Voloshyn

Graças a Deus

Mudar a cor do cabelo
Mudar de casa
Mudar a relação
Mudar os amigos
Mudar uma crença
Mudar de religião
Mudar uma atitude
Mudar o interno
Mudança é a palavra
Eterna palavra
Pois nada é seguro
Nada é pra sempre
Tudo muda
Graças a Deus!

© Direitos reservados a Ala Voloshyn

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O que Vale é o Resultado

Viver não é muito simples. Exige empenho em todos os sentidos. A precisão que desejamos nem sempre está presente, mas precisamos viver. E pra quê viver? Para acumular bens? Pra sermos felizes? Pra crescermos e morrermos?
A ideia do sentido da vida é muito desigual. Cada um busca sua referência, mas também há aqueles que não se importam muito com o significado dela, simplesmente vivem e vão levando a vida que têm, um dia depois do outro.
Você é livre para fazer a opção que desejar, mas não é livre diante de suas escolhas, pois cada uma delas tem consequências e isto pode deixá-lo em situação mais difícil ou menos difícil, dependendo do que almeja.
Mas seja lá o que você queira sempre um conflito terá que enfrentar. Tudo se manifesta em polaridade, tudo tem seu oposto, o bem, o mau, o certo, o errado, o bonito, o feio, o pacífico, o violente e assim por diante até o infinito.
Sempre está diante de uma escolha e muitas vezes teme pelo resultado. Se a situação for muito tensa, pode preferir não escolher e deixar o tempo resolver, mas isto não adianta muito, pois tudo o que deixou pendente voltará a lhe solicitar uma solução.
E quando sobe no palco da vida está sujeito a tudo. Muitos machucados, mágoas, perdas, trocas, desilusões, batalhas, dúvidas, vitórias, abandonos, encontros. Tudo o coloca em cheque e muitas vezes preferiria não viver pelas dores acumuladas pelo tempo.
Já percebeu que o sofrimento permeia todos os momentos da vida? Parece que não conseguimos escapar disto. Mas sofrer faz parte da contínua transformação que vivemos. A borboleta precisa fazer muita força com suas asas para sair do casulo e isto não é prazeroso, mas sair do casulo sim e cumprir sua vida de borboleta.
O mesmo se dá com você. Quantos sofrimentos tem acumulado? Quanto é doloroso mudar, transformar apegos. Toda vez que algo tem que se modificar gera certo sofrimento. Precisa lembrar que todo renascimento é o estado da borboleta ainda dentro de seu casulo e a glória, a satisfação e a lucidez, são resultados de todo o esforço feito para mudar seu estado.
Você e todos somos eternas borboletas fortalecendo as asas ao imprimir força para sair do casulo. O nosso casulo é a ignorância, o apego, a intolerância, egoísmo, ciúme, preguiça, desonestidade. Enfim, tudo aquilo que nos leva à estagnação. O sofrimento é o esforço que temos que realizar para modificarmos nosso estado de aprisionamento, de perda de tempo de vida.
Se ficar olhando apenas para suas perdas, dores, frustrações. Se continuar batendo no seu peito ao acusar o outro pelos seus danos não conseguirá enxergar os benefícios que resultam de tanta dor e sacrifício.
Deus não escreve certo por linhas tortas? É isso mesmo! Às vezes você não tem discernimento suficiente para avaliar o verdadeiro sentido de uma vivência e perde sua essência reclamando de suas chagas. Quantas vezes viveu situações tão complicadas e questionáveis e teve como resultado benefícios incomparáveis a lhe calar a boca cheia de reclamações?
Portanto, pare de reclamar e saiba que o que vai valer mesmo é o resultado. É ele que servirá de semente para seu momento seguinte, por isso cuide de suas sementes. Cuide dos resultados e não se perca nos meios.

© Direitos reservados a Ala Voloshyn

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