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DIREITOS AUTORAIS

Todos os textos aqui publicados são autoria de Ala Voloshyn.
Direitos autorais são protegidos pela Lei 9.610, de 19 de Fevereiro de 1968.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Olhe Bem


Parando um pouco com as atribulações do dia e olhando em volta, pude reparar em algo que sempre foi evidente, mas ainda não tinha me dado conta: o quanto somos todos pobres e ricos ao mesmo tempo.
Você pode pensar que não é bem assim, mas se olhar melhor verá que tenho razão. Uns, com as reservas financeiras lá no pé, invejando quem não sabe mais onde enfiar seu dinheiro e como gastá-lo, pois o excesso sempre pede por escoamento! Por sua vez, estes, também sentem inveja, pois não conseguem sentir prazer em coisas simples como o outro que com pouco tem maior satisfação! Esta balança parece desnivelada, mas não está! Ela se mantém neutralizada pela lei da polaridade, que nos mostra que tudo o que está num extremo, tem seu oposto em outro extremo. Quem está rico externamente, mostra pobreza interna e quem está rico internamente está pobre externamente. Portanto, estamos todos no mesmo barco e ninguém pode dizer que está pior ou melhor, tudo depende do ponto de vista.
Também não se defende aqui a pobreza para sentir felicidade. O que quero dizer é que quando temos dificuldades pensamos que se estivéssemos em pólo oposto estaríamos melhor, mas na verdade isto não garante felicidade, mas nos mostra que estamos em desequilíbrio e precisamos resolver o que nos falta para atingirmos o caminho do meio, a Lei, onde temos em equilíbrio os extremos. Onde riqueza externa reflete riqueza interna e isto não se refere exclusivamente a bens materiais, mas à suficiência para se integrar ao tudo e ao todo e fazer parte. Ser um que se soma, se integra, colabora com a evolução.
Parece que fomos feitos para buscar estímulo e motivo para usar sempre os recursos internos já desenvolvidos e desenvolver aqueles ainda em estado de embrião. Modificar erros de abordagem e constatar escolhas corretas. E tudo ocorre neste palco que chamamos vida.
Hora pra cá, hora pra lá. O pêndulo da vida nos imprime um ritmo, que só os mais sábios sabem evitar, mas como não estamos aqui nos incluindo nesta espécie de pessoas, vamos seguindo nossa rota até alcançarmos sabedoria suficiente para sermos donos de nosso próprio destino.
Voltando para a pobreza e riqueza, podemos concluir que todos somos pobres em alguma coisa e ricos em outra. Ninguém aqui pode invejar, vangloriar-se, sentir-se seguro demais ou perdido, sem saída. Cada um tem seu quinhão de sabedoria e ignorância. Os meios e as circunstâncias nos revelam o que temos para aprimorar e o que podemos usar como ferramenta para evoluir e apurar nossa função nesta coisa que chamamos sociedade, cada vez mais atrapalhada na colheita de suas próprias escolhas.
Portanto, sem perder tempo com a inveja, cada qual que levante suas mangas e trabalhe por si, para poder ser alguém melhor, pelo menos, para servir de exemplo. Já é um bom começo!

© Direitos reservados a Ala Voloshyn

4 comentários:

  1. Hum!!!Bela reflexão.
    Uma discursão comum a muitos. Isso remete aos meus atuais sentimentos.
    Poxa, amei...
    Sabe, um aconchego aqui senti. risos
    beijos mestra Ala!

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  2. Ala, belíssima e tão verdadeira reflexão.
    Tolo aquele que acha que está além dos outros...
    Todos estamos na condição de aprendizado e evolução!
    Seu blog está cada dia mais lindo!
    Parabéns!
    Um ambiente virtual onde é muito bom estar!
    Beijo grande.

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