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DIREITOS AUTORAIS

Todos os textos aqui publicados são autoria de Ala Voloshyn.
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quinta-feira, 20 de março de 2014

Dna. Alzira



Estava em atendimento e o celular toca. Atendo e alguém me diz: "Ala, é Izilda, como está? Há quanto tempo!" Eu respondo: "estou em atendimento, assim que terminar retorno a ligação". Desliguei e perguntei-me, "quem é Izilda?", não me lembrava, mas sabia que lembraria ao conversar com ela.
Quando terminei o atendimento, curiosa liguei e então soube que não é Izilda, mas Alzira. Ela é uma senhora, hoje com 80 anos, que trabalhou em minha casa como passadeira. Foi uma ajuda muito importante para mim na época, que tinha filhos pequenos e ela era tão prestativa e educada, que foi um prazer tê-la perto. Era uma mulher de fino trato, recém-separada, me encontrou numa feira livre e perguntou-me se eu precisava de alguém para passar roupa, pois era o que fazia naquele momento.
Hoje vive sozinha, tem suas filhas casadas e tem uma vida tranquila. Contou-me que depois que me deixou voltou com seu marido e viveu com ele até seu falecimento. Mostrou-se muito feliz por ter conseguido me reencontrar e eu então lhe perguntei como conseguiu meu contato depois de 20 anos? Foi então que ela me respondeu que um dia sua filha entrou em sua casa com um jornal na mão dizendo que havia um texto de minha autoria neste jornal. Disse: "é a Ala, a pessoa que você procura!"  Pelos créditos no final do texto, ela conseguiu meu celular e ligou.
Contei tudo isso até agora só pra dizer o quanto o telefonema de Dna. Alzira me deixou feliz! Disse-me que meu texto foi-lhe muito útil e que era a resposta que precisava para algumas questões que está vivendo! Foi muito carinhosa comigo e combinamos um dia para que eu pudesse tomar um café em sua casa e continuarmos nossa conversa.
Contei uma boa parte desta história, mas não contei tudo! Quero deixar aqui registrado minha gratidão ao jornal Enfim, que através de Humberto Pastore, me dá um espaço, muito difícil de se conseguir, para que eu possa realizar uma das coisas que mais amo fazer: compartilhar minhas ideias através da escrita. Não me considero uma escritora, mas uma psicóloga que escreve,  e ter um feedback como este de Dna. Alzira é absolutamente impagável! É extremamente gratificante saber que de alguma forma se está sendo útil através de um jornal que circula na cidade onde vivo e nasci, que tem um poder de comunicação inquestionável.
Só posso dizer, mais uma vez, que sou grata e sempre serei!
Humberto Pastore, editor do jornal Enfim


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