PESQUISE ESTE BLOG

DIREITOS AUTORAIS

Todos os textos aqui publicados são autoria de Ala Voloshyn.
Direitos autorais são protegidos pela Lei 9.610, de 19 de Fevereiro de 1968.

terça-feira, 27 de maio de 2014

O Injustiçado "Não"

google

O "Não" é um incompreendido, desvalorizado, rejeitado, achincalhado, um injustiçado! O "Sim", não, esse é um querido, admirado, traz alívio e contentamento. Todos querem, poucos questionam.

Venho aqui em defesa do "Não", pois não posso permitir que tamanha injustiça permaneça sem que tenha ajuda.

Quando ele se manifesta sempre é por uma opinião convicta, pode ser questionável, mas sem dúvida existe plena certeza na posição. Há sinceridade nisto! Ele é capaz de impedir o bom andamento das coisas, eu sei, mas desperta coragem e empenho, para superá-lo, existe algo melhor que isso? Às vezes faz chorar, mas de que forma saberíamos os nossos sentimentos mais profundos se não chorássemos? Também gera teimosia, concordo, quando aquele que ouve não admite refletir sobre suas razões.

Se existisse apenas o "Sim" seriamos mimados, faríamos cada um no seu ritmo e vontade, o que mais nos agradasse estaria em alta e o nosso mundo seria insustentável! Milhares de quereres sem tolerância, limites ou bom senso.

Quem pensa que os obstáculos são um mau que deve ser banido, se engana, pois os limites nos impulsionam a buscar novas soluções. É através de sua barragem que o "Não" nos projeta à evolução, onde é possível descobrir o que é importante. Se tivéssemos apenas o "Sim" como resposta não teríamos motivos para buscar maior consciência. De certa forma, precisamos vencer o nosso primeiro desafio, a preguiça.

Poderia escrever e escrever para defender o "Não", mas parece-me de bom tamanho minha defesa e assim me despeço, desejando que não se indisponha com o próximo "Não" que receber, mas tente compreender sua manifestação, suportá-lo sem se diminuir ou deixar que a frustração o paralise, nem veja nele um inimigo e se enfureça por isso.  Segue, cumprindo seu maior sentido de viver, evoluir!


© Direitos reservados a Ala Voloshyn

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ARQUIVO DO BLOG