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DIREITOS AUTORAIS

Todos os textos aqui publicados são autoria de Ala Voloshyn.
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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Das Estrelas

trouxe-lhe amor das estrelas
curei-lhe as dores para não sofrê-las
© Direitos reservados a Ala Voloshyn

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Companheiro

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Companheiro não tem cor, raça, sexo, credo, nacionalidade, grau de parentesco ou amizade, tudo isto é irrelevante. Ele chega nas horas mais difíceis e não abandona. Dá ao outro o que precisa, pode ser dinheiro, aconchego, uma palavra de conforto, um conselho, tudo na medida do seu possível, pois não pretende ser um herói de história em quadrinhos, apenas quer estar junto. Seu senso de compaixão é mais desenvolvido que sua vaidade.

Não tem perfil muito claro, às vezes pode ser confundido com o “puxa saco”, mas é engano, porque quando as coisas ficam difíceis mesmo, o “puxa saco” é o primeiro a largar a cena do problema, mas o companheiro não, este não sai de perto enquanto for necessário.

Nos dias de hoje, em que vivemos a disseminação de valores pobres em conteúdo e verdade, muitas vezes desacreditamos que tenhamos ajuda numa hora de dificuldade. O culto à autonomia fundamentada no poder dá a falsa impressão de que não precisamos de ninguém, afastando-nos uns dos outros. Por sorte, há quem não acredite nesta ilusão, o companheiro simplesmente apoia e sente-se feliz por isso, pois sabe dentro de seu coração, o valor de uma mão estendida numa hora de dor, medo ou desanimo. Não se deixa vencer pela mediocridade do egoísmo e pobreza ética.

Ele também pode esmorecer em algum momento, e precisar de um companheiro, nem que seja um, mesmo porque, isto não faz a mínima diferença, quando se tem um companheiro de verdade!

© Direitos reservados a Ala Voloshyn

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Ele "Se Acha"!

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Ele "se acha"! É o cara! É o bom, ele sabe, pode, é um vencedor, ele "se acha"! Aconteça o que acontecer ele sempre se mostra com seu poder inquestionável, por ele, é claro! Nada importa do que existe no seu entorno, o que importa é seu brilho, sua condição invejável, porque ele "se acha".
Ele "se acha"! Está sempre envolvido com o que é mais nobre, isto é, com o que tem grife, com aquilo que é valorizado por outros que também "se acham", pois o que vale é ostentar e mostrar a quem quiser ver seu grau de superioridade, pois ele que "se acha" é sempre o melhor, em inteligência, beleza, conhecimento, dinheiro, ele realmente é o cara! Os outros são os outros, são apenas uma plateia que existe para aplaudi-lo e servi-lo, porque ele "se acha"!
Ele "se acha", mesmo que lá bem no fundo, lá na sua intimidade, seja um zero à esquerda. E quanto maior for seu sentimento de inferioridade, mais ele "se acha". Tem um poder de marketing às vezes genial, às vezes medíocre, mas que importa? O que vale é convencer, iludir, humilhar, fazer acreditar que ele é superior e infalível. Aquilo que não é tão admirável em si, ele dá um jeito de esconder, pois isto não pode aparecer e macular sua imagem miragem.
Ele "se acha" e continuará "se achando" ao olhar no espelho e ver somente o que quer, distanciando-se do real, até que tudo o que construiu ruir, pois o castelo que edificou não passa de ilusão, que se dissolve num piscar de olhos mais atentos. Mais cedo ou mais tarde a vontade de ser quem não é e de dominar seu ambiente, por puro medo e inconsistência, se torna frágil e assim, em algum momento, ele se vê no seu mar de fantasias, e percebe seus limites. Por fim, tem a chance de se libertar de sua mentira e de fato se achar e começar a evoluir.
© Direitos reservados a Ala Voloshyn

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