PESQUISE ESTE BLOG

DIREITOS AUTORAIS

Todos os textos aqui publicados são autoria de Ala Voloshyn.
Direitos autorais são protegidos pela Lei 9.610, de 19 de Fevereiro de 1968.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Vida








                                                              
continuamente a vida se regenera
 © Direitos reservados a Ala Voloshyn

terça-feira, 10 de março de 2015

Torre de Babel


Para que desenvolvemos uma linguagem?
A princípio para nos comunicarmos. Para estabelecer diálogo, compartilhar conhecimento e experiência, registrar a história, resolver conflito, manifestar emoção, jogar conversa fora, escrever, ler, falar, raciocinar, e bla, bla, bla, bla, bla, bla. Tudo em prol da evolução e do bom convívio.
Bem que gostaria que fosse tudo assim, mas no meu ir e vir do dia a dia, percebo que temos uma facilidade imensa para distorcer. O que dizemos, nem sempre é o que pensamos. Juramos o que nem sempre é verdade. Uma palavra simples pode ter inúmeros significados ou pra ser sincera, falseamos as emoções discursando expressões de efeito e bonitinhas, mas que tem único intuito, enganar, disfarçar, enrolar, ostentar, "babaquear". Tudo depende!
Depende da disposição, da intenção. É preciso ser um verdadeiro Sherlock Holmes para descobrir o que o sujeito realmente está dizendo! Isso quando não se vai com mala e cuia fazendo o que der na veneta acreditando que o que vai na mente é a mais pura realidade! O Inferno de Dante é pouco!
Tem mais uma coisa incrível! Os sinceros são interpretados como inimigos, pois dizer o que se pensa, sente e deseja é politicamente incorreto e às vezes parece que ainda não saímos da Idade Média a cultuar os fundamentos da Inquisição.
E que me faço entender: aqui não há nenhuma colocação sobre o panelaço nem os pronunciamentos presidenciais. Falo mesmo de nós, no nosso habitual cotidiano, repleto de distorções e maledicências. Dizemos o que não pensamos. Escrevemos o que não  lemos. Somos simpáticos quando queremos algo em troca ou condenamos quando somos frustrados. Tão cansada estou! Tão desesperançada nesta Torre de Babel.
Ando quieta e devagar. Procuro um espaço pra poder conversar de verdade, mas de verdade, mesmo! Procuro, como já disse Lulu Santos,  gente fina, elegante  e sincera ou como digo eu, gente de caráter nobre.
© Direitos reservados a Ala Voloshyn

sexta-feira, 6 de março de 2015

ARQUIVO DO BLOG