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DIREITOS AUTORAIS

Todos os textos aqui publicados são autoria de Ala Voloshyn.
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domingo, 26 de abril de 2015

Mantenha as Mãos Firmes no Leme!

Humberto dá uma tarefa: escrever mais um artigo para o jornal. E sobre o quê? Ele dá carta branca e podemos escrever sobre o que quisermos. Isto é bom, dá um sentido de confiança e liberdade de escolha. Mas ao mesmo tempo decidir nem sempre é tarefa fácil, especialmente para alguém, como eu , que costuma complicar as coisas. Até tarefas simples podem se transformar numa odisseia! Mania de exagerar? Pode ser, mas complicar é mais fácil que ver a coisa de um jeito simples. Deixar a vida correr, dar tempo ao tempo, não se permitir contaminar pelo pessimismo e o tal pavoroso medo, que deixa qualquer um encurralado na estante dos fundos da sala.
Olhar para a vida com olhos esperançosos requer confiança de que as tarefas mais simples e as mais complicadas podem ser realizadas com esmero ou com defeitos, mas que a cada esforço por crescer é possível melhorar.
É só acreditar, no entanto, nem sempre acredita-se e então a mente apaga, fica cinzenta e a luz que gera esperança e vontade enfraquece. E nesta hora ter quem possa lhe estender a mão e dizer "MANTENHA AS MÃOS FIRMES NO LEME......MANTENHA-SE!" faz toda diferença! Estes são  os amigos que tem condição de não se apagar junto e de te olhar nos olhos até que consiga acender sua luz e vivificar  a mente.
Solidariedade é tudo e não é complicado praticá-la, basta dispor de tempo e energia para o outro, basta querer. E aqui não são necessários heróis, mas gente simples que sabe que somos todos gente simples querendo ser feliz.
E ser feliz é tarefa complexa, requer esforço de transformação, porque temos a cabeça cheia de enganos que precisam ser modificados e a cada esforço realizado e a cada transformação é possível sentir que a felicidade é algo bem palpável.
Eu nas minhas complicações e enganos só tenho a agradecer aos amigos que não se assustam, mas ficam até a luz se acender.
Tenho também a agradecer a quem disse que cada dificuldade traz em si a mudança para o melhor e assim segue-se com cuidado para não se contaminar com o que apaga a luz e deixa a mente cinza. No esforço, sem largar o leme.
© Direitos reservados a Ala Voloshyn

quinta-feira, 16 de abril de 2015

sábado, 11 de abril de 2015

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Vida Integrada

Olhar para um animal abandonado, assustado, faminto, machucado é de cortar o coração. Ver uma árvore decepada dói menos? Uma flor que seca sem um mínimo de rega parece não ter valor em meio a tantas flores? Pássaros que não conhecem a potência de suas asas por já terem nascido em gaiolas não parece ter muita importância enquanto seus cantos nos encantam? Peixinhos de várias espécies nadando em aquários não parecem nos preocupar, especialmente por enfeitarem nossos lares? Animais que sofrem no abate parecem distantes de nossos pratos tão bem abastecidos? Rios que morrem por estarem repletos de poluentes, só são lembrados quando nossas torneiras secam? Invadimos belos espaços para construir nossas residências sem nos preocuparmos com a vida que lá habita, mesmo a mais minúscula. Formigas podem ser esmagadas por importunarem, mas nossa vida deve prevalecer?
Prevalecemos nós? Em que mundo? A que preço? Parecemos predadores a privilegiar nossos interesses. Sei que não falo de todos, mas falo de muitos.
Lembramos da natureza quando ela nos falta, mas na maioria das vezes não olhamos com mais atenção para a vida que nos cerca e que busca sua sobrevivência, assim como nós. Então por que não respeitamos? Ou desrespeitando mostramos o quanto nos desrespeitamos também?
A dor de um animal abandonado, assustado e faminto é igual a de um ser humano abandonado, assustado e faminto. A miséria de uma planta seca e esgotada é igual a de um ser humano esgotado. O desequilíbrio na vida de um rio que morre por maus tratos é igual ao desequilíbrio de quem o matou. Ninguém pode viver em paz enquanto um animal sofre, uma árvore não se ergue, o ar é envenenado. Ninguém pode viver em paz enquanto a vida se degrada por falta de sensibilidade e consciência de que toda vida necessita dos mesmos meios para viver. Ninguém pode viver em paz enquanto não houver consciência de que todos os reinos necessitam viver a sua natureza e integrados.
© Direitos reservados a Ala Voloshyn

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