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DIREITOS AUTORAIS

Todos os textos aqui publicados são autoria de Ala Voloshyn.
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Quer ser Alguém de Sucesso ou Alguém Bem Sucedido?


Andamos tão apressados, que nossa respiração não consegue acompanhar a vontade de chegar onde queremos. Tudo parece tão urgente que não nos damos conta do que acontece em nossa alma. O cansaço determina um ritmo mais lento, mas nos esforçamos mais, pois não podemos parar. Precisamos alcançar o que decidimos.
Vamos para onde? Vamos para o sucesso, para o reconhecimento, para o alto, pois não devemos ser menos que um campeão!
Assim é o mundo que construímos para nós, nervoso e indiferente. Tudo cansa, tudo limita dentro de um padrão que nos domina a razão.
Para onde vamos assim? Afinal, o que é mais importante, alcançar o sucesso almejado ou ser alguém bem sucedido?
Entendo uma diferença entre alguém de sucesso e alguém bem sucedido. Ter o reconhecimento, ser um indivíduo de sucesso, não quer dizer exatamente que houve evolução pessoal. Muitas vezes para se atingir um fim, faz-se tudo aquilo que nos solicitam, sem que isto signifique bem-estar interno, paz, satisfação intima, evolução. Veste-se uma armadura reluzente e está tudo bem, pois se atingiu o tal valorizado sucesso. Mas a que preço? O que foi empenhado, o que foi violado? Por outro lado, o bem sucedido é aquele que trilhou um caminho em busca do ideal de evoluir. Sai do lugar comum, vence obstáculos, aprende, alimenta sua alma com aquilo que precisa para crescer, e se torna um ser humano melhor a contribuir com a evolução.
Olhamos tanto para as conquistas externas que esquecemos do que nos torna melhores. De que vale o sucesso, se a alma está pequenina, a sofrer o peso da idolatria e da riqueza material pobre de paz?


Fonte da Ilustração: Foto de Erissom Thompson de Lima. Ikebana, exemplo de harmonia e beleza.
                                 https://www.facebook.com/erissson.lima

 © Direitos reservados a Ala Voloshyn

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Sai da Moita!

Sai da moita! O que faz aí? É uma brincadeira ou é sério?
Já sei, é um esconderijo. Correto? Acertei, não é? Aposto que sim.
Você é um cara estranho, não diz exatamente o que pensa, sempre dá a entender, isto quando o faz. Na maioria das vezes deixa para que adivinhem. Quando fica bravo, dificilmente demonstra. Disfarça e procura um meio indireto de agredir. Se conseguir apontar algum defeito ou erro do outro, vai logo destilando o veneno e se o desavisado não perceber, morde a isca e pronto, vai passar raiva achando tudo muito estranho, mas jamais saberá o verdadeiro motivo da agressão e mais uma vez não se esclarece o que deveria, se a vontade estivesse depositada no bom entendimento, num relacionamento limpo.
Difícil assim! Não é possível estar ao seu lado e sentir segurança, pois a qualquer momento pode vir uma aspereza. Haja disposição para tentar entender o que há de verdadeiro!
E se reajo com indignação? Lá vem aquele ar de coitado! Isso é demais! Tudo para me neutralizar, não é?
Acho melhor que saia da moita, do seu esconderijo, da sua torre de defesa. Estou ficando cansada e começo a acreditar que não se pode ir muito longe desta maneira. Por que não falar de forma clara, franca? Tudo pode ser esclarecido e melhorado assim!
Difícil, muito difícil!
Tô fora!



Ilustração: Google/imagens / carta do baralho cigano

© Direitos reservados a Ala Voloshyn

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Senhora Iemanjá

que toda Senhora seja exaltada,
pois toda Senhora é em si a Grande Senhora!

 © Direitos reservados a Ala Voloshyn


Ilustração: Google/imagens

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