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DIREITOS AUTORAIS

Todos os textos aqui publicados são autoria de Ala Voloshyn.
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quarta-feira, 26 de junho de 2019

O medo, meu bem, meu mal


Ah, esse medo! Velho conhecido meu! Desde que me conheço por gente esse tal de medo me acompanha. Ele vem quando menos espero e me pega de surpresa e assim fica forte. Quanto maior ele fica, menor me sinto. 
Que condição é essa que o conserva tão poderoso? Seria sua mania de aumentar as coisas? Toda lagartixa vira jacaré! Todo escuro é bicho papão! E o moço que não conheço, fica com cara de ladrão!
Minha mãe o tinha como aliado. Dizia sempre que meu pai me castigaria por eu ser desobediente, que eu não teria namorado por ser imponente. Meu pai nem sempre me castigava e namorados tive uma porção! Mentia minha mãe? Sim e usava o tal medo pra me ter na mão, mas que falta de imaginação!
Podia não ser original, mas funcionava! Deixar por conta da fantasia uma ameaça, certamente torna qualquer um vulnerável! 
Levei muito tempo pra perceber que o medo é bom quando sinaliza um perigo real, mas se for pra subjugar, dominar, enganar, é um veneno que pinga constantemente em nossa mente, tornando-nos frágeis marionetes a realizar o espetáculo de quem maneja os cordões.  
Posso ter sido presa fácil de alguns, mas hoje sei que se há veneno, também há seu antidoto correspondente: ela, a consciência viva e audaz, forjada na vontade de se aprimorar e construir com as  próprias mãos seu destino!

Texto também publicado:
* Blog do Pastore:
 https://www.facebook.com/Blog-do-Pastore-366958293492833/
*Jornal Imprensa ABC:
www.imprensaabc.com.br

                                                                         © Direitos reservados a Ala Voloshyn

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Equilíbrio

Unir a razão à capacidade de sentir é fundamental.
Razão sem o sentir é imperfeição.
Sentir sem a razão é ilusão.
                                                                                                
                                         © Direitos reservados a Ala Voloshyn

domingo, 9 de junho de 2019

Salte como um gato

Disse a ela que não fazia mais sentido a relação, sem maiores explicações. Sem dar-lhe uma chance de questionamento. Sem medir suas palavras fechou todas as portas de uma conversação. Defendeu sua liberdade de escolha como um mestre no assunto e foi embora sem olhar pra traz. Deixou-a quieta de espanto e dor.
Você, ficou com sua decisão unilateral. E ela, ficou com a tristeza, com perda causada pelo choque da emoção e uma sensação de que amou um garotinho que só queria colo.
Ah, moleque! Deixe-me dizer: uma boa ação é como o salto de um gato, que estuda bem a situação, calcula a distancia, prepara-se com esmero para atingir o alvo, sem esbarrar em nada e em ninguém, sem se ferir, e sem ferir. Seu alvo é único e seu pulo é perfeito.
Se ao realizar sua meta, machucou, por não se importar com quem ouvia, se foi sem olhar o que derrubou e se não questionou suas palavras e atitudes, saltou como um homem despreparado para o vínculo e em algum momento o chão o espera, pois seu salto, está longe da perfeição do salto de um gato!

                                                                          © Direitos reservados a Ala Voloshyn

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