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DIREITOS AUTORAIS

Todos os textos aqui publicados são autoria de Ala Voloshyn.
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sexta-feira, 31 de julho de 2020

Num Transatlântico


Num momento de pandemia que vivemos, parece tão bem vindo um espirito de solidariedade.
Não importa quem você seja, qual papel exerce na sociedade, seu gênero, padrão sócio-econômico, religião, enfim, o que vai importar mesmo é o nível de consciência que você tem da interdependência que nos une, onde a ação de um repercute no outro e no outro e no outro.
Estamos todos no mesmo desafio de nos percebermos e perceber o próximo. Todos, como seres humanos, temos a mesma necessidade de viver com dignidade  e nem sempre estamos neste patamar por inúmeros motivos.
Parece que muitas coisas terão que ser construídas em novo padrão. As experiências individuais começam a mostrar novas necessidades no coletivo. Cada indivíduo é capaz de ser uma ponte entre o céu e a terra, a trazer aspectos mais elevados no plano terreno e este elevado no momento atual é o senso de solidariedade, o altruísmo, um olhar para o outro e identificar nele as mesmas dores que sente. Olhar para o outro e identificar nele a mesma carência que existe em você ou uma necessidade e sentimento inerente ao ser humano.
Identificar é o primeiro passo, pois o próximo é a vontade de contribuir com o bem-estar alheio, com uma palavra de incentivo, com auxílio monetário, com um prato de comida, um dedilhar num violão em oferecimento de uma canção, um aperfeiçoamento num conhecimento para poder ensinar ou um pedido de ajuda para estimular o senso de solidariedade. Cada um sabe o que  pode oferecer, pelo desejo de se solidarizar.
Estamos todos no mesmo barco ou melhor, transatlântico, e somente criando juntos novas condições de se relacionar conseguiremos a vitória que almejamos.

                                      © Direitos reservados a Ala Voloshyn

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Calma com o Carma


Tô lá eu com uma encrenca danada. Aí resolvo ouvir a opinião do outro, só pra ver se ajuda. Talvez uma visão externa possa trazer uma luz pro palco onde estou pisando e então busco por apoio, um colo amigo, porque a situação não tá fácil e a única coisa que quero é a solução.
Com meus ouvidos atentos, o amigo me diz com uma certeza que não sei de onde tirou, é veemente em dizer, que o que vivo é carma meu!
Isso quer dizer que eu que já estou mais sacudido que bêbado em final de festa sou merecedor do que vivo? Pode até ser, mas isso é hora de dizer?
Não estaria eu vivendo uma situação, porque faço parte dela e será muito bom que me esforce pra resolve-la,  por vontade de superar a dificuldade na linha da transformação?
Empatia é coisa séria! Nem todos olham pro outro e realmente o enxergam, sem julga-lo. Compreende-lo, sem interferir com suas projeções, e estar junto não é tarefa simples, requer boa vontade, atenção e acolhimento.
Resolver uma dificuldade pessoal cabe a cada um, pra evoluir sim, porém não é necessário estar só. Somos interdependentes e podemos nos ajudar, sem precisar interferir ou abandonar.
Com carma é preciso ter calma. Quem é mestre o suficiente pra dizer qual é o carma do outro?


                                        © Direitos reservados a Ala Voloshyn

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Dança Comigo, o chamado da alma

Dança comigo
Vem girar 
Sai do lugar que está
Vem dançar
Movimente o estático
Sai dos grilhões
Gire sem medo de cair
Mas se assim for
Não se envergonhe
Cair faz parte do levantar
Vem
Dança comigo
Fique junto
Vem viver movimentos
 que não sabia  que podia
É só começar
Vem
Deixe o medo pra lá
Ele sempre estará presente
Mas deve ser amigo
Sem exagerar
Vem
Dança comigo
Vem viver seu sonho
Põe seus pés no chão
Vem experimentar o que o coração mostrar

© Direitos reservados a Ala Voloshyn

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