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DIREITOS AUTORAIS

Todos os textos aqui publicados são autoria de Ala Voloshyn.
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quinta-feira, 7 de março de 2013

A Vida Não Se Faz de Improviso


Costumo deixar pra amanhã o que posso fazer hoje, na esperança de que a preguiça passe, que o dia esteja mais propício e assim consigo encontrar todos os motivos que me sossegam a vontade de encarar questões que não tenho lá muita vontade de encarar.
Assim, meio arrastando o chinelo, deixo pra depois, com a ideia de que o amanhã chegará. E no dia seguinte quando acordo e percebo que o amanhã chegou vou tocando meu dia. Realizo o que esperam que eu faça e isso eu faço bem! Mais um pouco adio o que me dá trabalho. Às vezes empurro pro outro, que menos avisado até assume pra si o que é meu, mas tudo bem, isso não fará mal, é só um pouquinho! E assim esqueço todas as vezes que deleguei a ele minhas responsabilidades e o culpei pelas minhas frustrações.
Quando não dá pra empurrar pra frente e o destino me pega na curva, dou de ombros, olho pros lados e sem que alguém veja dou mais uma improvisada e faço de conta que me aprofundei, dou uma enrolada, mas não resolvo de verdade aquele probleminha que se arrasta há anos, mas acredito que amanhã, quando estiver mais disposto e menos ocupado eu resolvo! Até que um dia percebo que andei adiando demais e que aquelas improvisações se desenvolveram e se transformaram em problemas complicados. Triste destino! Quis fugir de mim mesmo e me enrolei em mim mesmo e tudo o que adiei volta-se contra mim e me cobra tim tim por tim tim. Forçosamente entendo que não adianta fazer de conta que se resolve, pois tudo pede por realização e cada dia que deixei passar transformei num dia perdido e assim de improvisos em improvisos vivi uma vida improvisada.

© Direitos reservados a Ala Voloshyn

Fonte da Ilustração: Google

domingo, 3 de março de 2013

O Fiel da Balança


Havia alegria nos encontros. Podíamos conversar e trocar confidências, compartilhar sentimentos mais profundos, mas a tempestade surgiu com quem trazia a discórdia. Ele impôs sua vontade e cada qual teve que preservar o que mais lhe valia. De um lado ficaram aqueles que optaram pelas facilidades que o invasor oferecia, e de outro, permaneceram os  fiéis a si. A separação foi inevitável. 




 © Direitos reservados a Ala Voloshyn



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