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DIREITOS AUTORAIS

Todos os textos aqui publicados são autoria de Ala Voloshyn.
Direitos autorais são protegidos pela Lei 9.610, de 19 de Fevereiro de 1968.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

As Dores do Mundo

 


Você acredita que seja o único a carregar dores infindas? Acredita que todos seus desgostos são somente seus? Que deve ser tratado com cautela, por seus embates internos? E que todos devem se calar para respeitar suas dificuldades?

Acredito que acredita, mas eu não acredito! Nem em você, nem em seu privilégio de sofredor.

Dores, desafios, discórdias, perdas, frustrações, tudo, mas tudo mesmo faz parte da nossa vida! E não é somente o que nos desagrada, mas o que nos traz satisfação também.

Por que ressaltar o que dói ou doeu? Por que não compreender o que se aprendeu? Ou nada foi percebido, só ficou o lamento?

Todas as vivências trazem em si um ensinamento, uma possibilidade de crescimento, evolução, sejam elas agradáveis ou não para nós. O mais importante é o que aprendemos, o que superamos, o quanto nos tornamos melhores, não é? É certo que nem sempre nos aperfeiçoamos, às vezes encruamos, acentuamos nossos aspectos mais grosseiros, mas isso é porque teimamos em não aprender, penso eu!

Ao olhar apenas por um ângulo da experiência e não perceber o todo é perder boas oportunidades de aprimoramento. Acha, não? Eu acho!

                          ©Direitos reservados a Ala Voloshyn

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Como Telhas Estilhaçadas

 

Um dia, desses dias comuns, em que nada de novo acontece, saí de casa pra resolver algumas coisas sem grande importância, presenciei algo que dei muita importância!
Um homem saía de uma casa carregando uma pilha de telhas antigas, inteirinhas, que vi! E na minha frente, sem dó nenhuma, jogou numa caçamba aquelas telhas com desprezo, que percebi no seu rosto. Num barulho grande, todas estilhaçaram e ficaram ali, naquela caçamba, em pedaços sem fim.
Era uma casa em reforma e mudavam todo o telhado. Mas aquelas telhas velhas estavam inteirinhas! Por que não as deixar empilhadas à beira do muro, para alguém poder usá-las? Fariam um bom telhado ainda!
Aí fui longe, comecei a pensar em nós, humanos. Não agimos da mesma forma em nossas relações? Quando alguém deixa de ter importância não é o que fazemos? Jogamos fora, como as telhas estilhaçadas na caçamba? Com desdém, porque não nos serve mais? Não tem mais valor!
Se olhamos para o outro como meio para alcançarmos algo, ele é apenas um utilitário, e só tem relevância quando nos convém, né? E depois de usado, é só jogar fora, com desprezo, pois não tem mais serventia, né?

                                              ©Direitos reservados a Ala Voloshyn

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