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DIREITOS AUTORAIS

Todos os textos aqui publicados são autoria de Ala Voloshyn.
Direitos autorais são protegidos pela Lei 9.610, de 19 de Fevereiro de 1968.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Karma

O que vai volta
Acreditam muitos
Mas talvez não vá nem volte

Se mal lhe quero
Mal preciso produzir em meu coração
Se bem lhe quero
Bem preciso fazer brotar em minha intenção

Assim é
Aquilo que crio lhe dou
Aquilo que crio determino

O que sai de dentro de mim
Mantém-se assim em meu coração como o fiz
Até que um dia encontre um igual.
Um espelho
Um reflexo de minha criação

Se benefício criei, beneficio verei
Se dor criei, dor verei

Reflexo
Espelho
Criação

O que vai permanece também  na fonte de sua criação
E é na fonte que tenho que buscar a razão
De minha paz ou expiação.

© Direitos reservados a Ala Voloshyn

Ilustração: Imagem da Web





terça-feira, 12 de julho de 2011

Uma Pequena História

Aos meus dez anos, durante uma aula chata, tive uma magnífica ideia, para sair daquela chatice. Levantei da minha carteira e fui até à professora  e lhe disse com dramaticidade: "professora, não me sinto bem, estou com dor no coração!"  Ela olhou espantada e rindo falou: "que é isso menina, coração não dói, vá sentar!" Todos riram, pois ela falou bem alto e eu sem ter muito o que dizer fui sentar para continuar naquela aula chata. Nem prestei atenção no que acontecia, fiquei pensando por que coração não dói? Não sabia disso, se soubesse teria inventado outra dor!
Hoje, já adulta, lembrando daquela situação, cheguei à minha conclusão: aquela professora estava errada, pois coração dói sim! Dói quando nos magoam, contam uma mentira, pensando que somos bobos, inventam uma história só para confundir ou o que é pior, não respeitam nossos sentimentos, por também acreditarem que coração não dói.


© Direitos reservados a Ala Voloshyn


Ilustração: da Web

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Em Briga de Marido e Mulher Não se Mete a Colher

Em briga de marido e mulher não se mete a colher, muito menos um palpite ou qualquer coisa que o valha. Mas ninguém gosta de ver aquela indisposição que se arrasta entre farpas, insinuações, ofensas, olhares estranhos, piadinhas que ninguém entende só os dois! Enquanto esta situação ficar entre quatro paredes é bom mesmo deixar como está, afinal quem fez a bagunça é que deve arrumá-la, no entanto, quando ultrapassa o pessoal e chega em alguém de fora, os problemas podem piorar.
Dependendo de quem for este outro ou outra, tudo pode piorar mesmo! Principalmente se espera por uma oportunidade para fazer parte da relação. E a confusão, que já não era pequena, se agrava.
O amigo que resolve ser solidário e se mantém todo solicito para tomar partido dela, é claro! A amiga, também pode dar uma ajudinha ao parceiro tão injustamente atacado pela outra, sim, porque nesta hora a esposa se transforma na outra e o deus-nos-acuda aumenta. E o que era dois vira três, um triângulo perigoso, pois aqui ninguém está indiferente e as intenções nem sempre são amistosas.
A amiga se mostra tão carinhosa, bela, inteligente a apoiar o coitado do marido que se sentindo amparado passa a enxergá-la como aliada e se for um amigo, do mesmo jeito toma partido da “infeliz esposa tão mal amada” e por isso ela não se sente mais tão só! Pois então, o que era uma discussão que precisava ser esclarecida se transforma num motim. Alguém vai dar o golpe e sair vitorioso, se for esperto e não for descoberto em tempo pelo marido ou pela mulher, além do que, um deles pode aproveitar a ajudinha extra para ferir o parceiro ou o que é mais grave, compensar suas carências no apoio de plantão. E tudo se transforma em palco para mágoas, rancores, ciúmes, traições e tudo mais que se têm direito quando se quer instalar o inferno dentro de casa.
Sei bem que em briga de marido e mulher não se mete nem a colher, mas serei desobediente e darei um palpite! Quando você estiver em pé de guerra com seu parceiro ou parceira, fique quieto e aguente a encrenca que arrumou e tente sair dela com galhardia. Não caia na tentação de buscar fora suas compensações porque com isso pode destruir uma relação que poderia ser bem resolvida. Se entregar ao outro uma chave de sua casa dará a ele uma oportunidade de usar a situação para compensar também as suas carências e quando a poeira baixar, a raiva passar e todos acordarem, poderá ser muito tarde para reconciliação, pois o estrago será grande o suficiente para não ter volta e com certeza, o arrependimento virá. A oportunidade de resolver a relação terá sido perdida. Outro problema se instala e assim, de problema em problema vive-se num emaranhado que um dia terá que ser resolvido.
E o outro?
Ninguém sabe ninguém viu!

© Direitos reservados a Ala Voloshyn

Ilustração: da Web


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