Não sei o que faço aqui. Lugar estranho, não há nada e ninguém.
Há muitos espelhos! É um labirinto! Me vejo em todos os lados. Por onde tento sair, não consigo, existe sempre um espelho a me confundir. Louca imagem de mim mesma. Um jogo de espelhos. Não sei por onde ir.
Por onde sair?
E por que sair? Rendida, escolho ficar. Silencio, me entrego a mim.
Sinto, ouço, percebo o compasso do meu coração e aos poucos tudo se integra. Espelho por espelho, ladeados a formar um corredor, que me indica que o caminho de fora é o caminho de dentro.
Saí!
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