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DIREITOS AUTORAIS

Todos os textos aqui publicados são autoria de Ala Voloshyn.
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Melhorou ou Piorou?

Às vezes fico refletindo em como é lenta nossa evolução e o quanto repetimos erros e sofrimentos sem pensarmos que talvez estejamos fazendo algo errado e assim podemos passar a vida inteira sem desconfiar que possa não ser golpe do destino, mas escolha.
É muito comum basearmos nossas ações em premissas erradas, sempre motivadas pela ignorância, é como olhar para alguma coisa na penumbra, o objeto é compreendido de forma distorcida ou incompleta e tudo o que fizermos daí em diante será fundamentado nestas distorções. Se a relação com o objeto não for alterada ele sempre parecerá nítido, enquanto na verdade, estará distorcido. Além do que, se ao olhá-lo as emoções estiverem em jogo, então a marca será imprimida em nossa mente e repetir a imagem ilusória e a emoção original será inevitável.
Toda vez que justificamos uma dificuldade pessoal através do que nos aconteceu no passado, claro, nos colocando como vítimas da situação por acreditarmos em lesões sofridas, devemos nos fazer uma pergunta: hoje estou melhor ou pior do que estava antes? Se a resposta for “melhor”, então não houve lesão e com certeza a premissa está errada e é preciso alterar a crença e por isso olhar para si de forma diferente. Se a resposta for “pior”, então se tem um bom trabalho de cura para realizar e é melhor não esperar muito tempo para fazê-lo.
Vivemos de contrastes neste mundo onde conforto demais é tão nocivo quanto dificuldades sem fim. Precisamos de um equilíbrio entre alegrias e tristezas, isto é, precisamos um pouquinho de cada para não desanimar em nossa jornada ou então acreditar que estamos completos e por isso não precisamos melhorar. Tudo é contraponto e necessitamos de estímulo constante para desejar evoluir.
O que vale é o resultado! Se algum sofrimento existiu nem sempre causou danos irreparáveis, tudo depende do que foi feito, das escolhas, da força do ego. Cada pessoa pode dar um rumo diferente ao mesmo assunto, por isso devemos verificar o resultado. Se ele for positivo, benéfico, então não houve dano, mas evolução e é isto que vale no final das contas.
A dor pode ser esquecida e a ferida curada quando reformulamos nossas crenças e para isto é preciso mudar nossas bases ignorantes. Podemos dizer que existe ignorância quando desconhecemos algo, quando sabemos com algumas distorções ou quando distorcemos a verdade por completo. E ignorância sempre gerará desejos e apegos pelo que gostamos e aversões pelo que não conhecemos, não gostamos ou não acreditamos. Tudo isso colocado em ação só pode resultar em sofrimento.
Melhorou ou piorou? Esta é a pergunta que eu lhe faço!
O que você fez com o que viveu? Transformou em dor ou sabedoria?

© Direitos reservados a Ala Voloshyn

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