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DIREITOS AUTORAIS

Todos os textos aqui publicados são autoria de Ala Voloshyn.
Direitos autorais são protegidos pela Lei 9.610, de 19 de Fevereiro de 1968.

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Não Foi Nada Disso!

Não foi nada disso que planejei!

Mas quem disse que planejamentos foram feitos pra darem certo?

Quem disse que o que acreditamos ser verdade é verdade de verdade?

 Não foi nada disso que planejei.

Mas quer saber?

Está sendo muito melhor do que o que planejei!

Sorte minha que planejamentos não foram feitos pra darem certo!


                 ©Direitos reservados a Ala Voloshyn

terça-feira, 6 de agosto de 2024

Uma Estrangeira em São Caetano do Sul

 

Nasci em 1956 em São Caetano do Sul, na casa de meus pais, de parto normal com assistência de uma parteira. Tudo muito diferente do que vemos hoje, mas era assim, pelo menos foi desta forma comigo.

Mãe e pai imigrantes ucranianos, chegados ao Brasil depois da Segunda Guerra Mundial. Nada muito simples, condição que exigia boa capacidade de adaptação a uma cultura diferente, em época de construção ou reconstrução de uma vida abalada pela violência da guerra, ainda na infância e parte da adolescência.

Fui criança arteira e alegre, pequena menina que aprendeu a falar na língua de seus pais, o Ucraniano. E assim iniciei minha vida de estrangeira. O Português aprendi com outras crianças brincando na rua e depois na escola.

E pensando hoje sobre isto, entendo o impacto da linguagem na cultura, é através das palavras que assimilamos os costumes, valores, comportamentos de um povo. E eu a que povo pertenço?  Brasileiro, ucraniano?

Tinha muita dificuldade em entender certas coisas como “namoro no portão”, o que significa, qual a diferença? Se passar do portão o que muda? E quando ouvia a mãe chamar seu filho e ele responder “senhora?” Que estranho, nunca foi assim com minha mãe, e, a primeira vez que lhe respondi “senhora” quando me chamou, levei uma bronca da qual nunca entendi a razão! E “mistura” ao se referir ao acompanhamento do arroz e feijão! Por que “mistura”? Minha cabeça se enchia de perguntas.

Eu observava tudo, ouvia com atenção o que as pessoas diziam, tentava entender como tudo funcionava e como deveria me comportar! Uma estrangeira era eu!

Em casa só conversávamos em Ucraniano, até que, na escola, minha professora sugeriu aos meus pais que parassem com o hábito, pois eu confundia as palavras. Afinal, o Português para mim era uma língua estrangeira!

E assim fui crescendo, entre tropeços, dúvidas e muita atenção a tudo o que acontecia à minha volta. Nossa casa era uma das poucas aqui no Bairro Santa Maria, onde brinquei muito com o barro da rua de terra, subi em árvore e, claro, caí também! Não faltaram aventuras no carrinho de rolimã, que eu e meu irmão pilotávamos em descida de terra desafiadora! Não sei como não nos arrebentamos, porque quedas não faltaram. Às vezes acho que tínhamos dois anjos da guarda com cada um, porque aventuras e arrojos eram constantes! Tempo bom, em que a vida era repleta de descobertas com erros e acertos sem fim.

Tínhamos um descampado com flores silvestres que eu adorava colher. Passava bom tempo olhando florzinha por florzinha, sentia seu perfume, colhia as mais bonitas e trazia para casa para transformar qualquer copo em um vasinho para enfeitar a mesa da cozinha. Fiquei sabendo um tempo depois que nossa Vila Santa Maria tinha sido uma pequena chácara com plantação de flores. Que incrível! Por isso, até hoje brotam flores que ninguém semeou! Talvez ainda sementes daquela época, penso eu. Que sorte a minha, nascer em solo onde havia muitas flores! Amo flores e árvores também, o que vemos em muitos lugares aqui! Gosto disso e algumas até continuo a plantar no quintal que ainda mantemos, porque ainda vivo nesta cidade e no mesmo quintal onde nasci. Isto é que é criar raízes!

Muitas transformações aconteceram, São Caetano do Sul se desenvolveu muito em pouco tempo. Hoje, é uma cidade que parece que não falta nada. Minha escola primária ainda está firme, “Professor Décio Machado Gaia”. Toda manhã lá ia eu para aula sozinha, subia um morro com trilha que dava pra escola. Ia feliz da vida, gostava da escola, onde toda manhã tomava uma caneca de chocolate quente, lembro até hoje do sabor! Do cheiro da madeira das carteiras, não se esquece, assim como da professora do primeiro ano, como era brava aquela moça! Eu não ousava contrariá-la, mas sobrevivi a ela, e a vida prosseguiu. Sempre me interessava por algo novo e diferente. Desfiles de 7 de setembro eram um evento e lá estava eu de bandeirante! Minha mãe costurou a roupa, que ficou muito bonita, e, mesmo que a chuva no final do evento nos obrigasse a procurar um abrigo, isso não era problema, pois o melhor já havia acontecido, o desfile pela escola! E, claro, depois lá íamos nós para o fotógrafo para as fotos de lembrança! Todo final de mês, nos arrumávamos para a ocasião, era obrigatório! O que foi bom, pois hoje posso rever um pouco da minha vida registrada nelas!

A menina, queria experimentar, viver cada momento, aprender, e, assim foram canto orfeônico, fanfarra, aulas de piano com minha professora Eunice. Acredita que fiz parte de uma das primeiras turmas de música da Fundação das Artes? Pois então, foi um erro, não pela Fundação, mas por eu ter deixado minha professora Eunice, pois, na verdade, não queria ser pianista, só queria tocar piano na casa da minha professora! E, quando quis interromper as aulas na Fundação das Artes, foi um terror em casa, minha mãe ficou uma fera comigo, mas não teve jeito, saí, e por anos, meu piano deixei fechado e, depois, vendi, o que foi um equivoco. Não se vende um piano! Mas agora é tarde e o trauma da reação da minha mãe foi decisivo para esse triste desfecho.

A menina estrangeira continua até hoje, pois ainda observo tudo, como as pessoas agem, como são os costumes, como se comportam, quais os valores sociais. Não os compreendo completamente, não concordo com alguns, sinto-me, às vezes, um “pato fora da lagoa” tentando me adaptar. Minha cultura de origem ficou no sangue, no coração e ainda fala alto dentro de mim. A sensibilidade para a arte, o canto, que adoro, o senso poético e a firmeza em relação aos valores éticos, a coragem e a resiliência, que não faltam no povo ucraniano. Nunca esqueci minha origem, meus ancestrais, sua luta pela sobrevivência num lugar tão gelado pelo inverno rigoroso, exigindo disciplina e força para enfrentá-lo. Nunca apagamos nosso DNA de terras distantes, de povo distinto!

Minhas avós eram de origem russa. Meu avô paterno tinha ascendência mongol e meu avô materno era um mistério, amante da cultura e literatura, que trago em meu coração, assim como minha avó. A baba Anna, linda, uma poetisa que cantava, bordava, plantava, contava histórias, uma pequena mulher, doce, brava e muito valente, características que eu herdei dela e as vivifico no meu trabalho e na minha vida!

Posso dizer que sou uma ucraniana brasileira sul-são-caetanense? Não sei, mas estou certa de que nossos ancestrais vivem dentro de nós e esperam que os honremos sendo seres humanos melhores a cada dia, por vontade e esforço. Acredito nisto, vivo isto!

Ala Voloshyn, dezembro de 2023

©Direitos reservados a Ala Voloshyn

Matéria publicada na Revista Raízes 67, Dezembro de 2023, Ano XXXV. Publicação da Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul, SP, Brasil. Jornalista responsável: Paula Fiorotti (edição e revisão)

 
















Com Paula Fiorotti

Raízes na Biblioteca Municipal,
com Ana Maria Guimarães Rocha

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Não Foi Você

 

Não foi você que me fez crescer!

Não foi a situação que causou que me fez aprender.

Não se vanglorie ao se ver como a causa.

O que me fez despertar foi o que eu fiz com o que você fez!

Meu esforço em aprender o que não sabia, me fez saber.

Minha vontade de transformar meu sofrimento em fortaleza, me fez acordar.

Minhas lágrimas me fizeram olhar com mais clareza pro meu ser.

Fiz de tudo pra compreender onde errei ao permitir sua presença em minha vida.  

Foi esse esforço meu, que me fez ver o quanto eu buscava em você meu valor, que eu não acreditava.

Não bata no peito nem levante a voz ao dizer que foi por você que cresci. Não foi.

Cresci pelo que eu fiz com o que você fez.

©Direitos reservados a Ala Voloshyn

 

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Na Dúvida, Agradeça

 

É tão incoerente! Há situações que parecem acaso, outras, pura sorte e algumas, azar sem par! Nada parece se encaixar!

Mas não há sorte, azar ou acaso. Há um cálculo bem engendrado! Tudo se encaixa depois que tudo passa. Tudo é coerência se há consciência. Nada está fora de lugar.

Existe uma causa que liga tudo e todos ao que estiver vibrando no mesmo tom. E isto, percebido ou não, faz com que tudo e todos se encontrem, na hora, lugar, cenário, já ajustados.

Acaso? É para os distraídos!

Resultado? É para os despertos!

Nada e ninguém está fora de lugar e só há um bem a divulgar! Aprender, se transformar, crescer com o Universo a se expandir.

Só há um bem a divulgar! Toda causa tem seu efeito. Todo efeito tem sua causa.

Não há mais nada a declarar. Na dúvida agradeça. Aprenda e cresça.

                                                  ©Direitos reservados a Ala Voloshyn

 


sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Muro Que Nos Separa

 

Quem nos diz que somos inimigos?

Quem nos quer cativos?

Quem construiu esse muro entre nós?

 

Por que não nos ouvimos?

Por que somos obedientes a quem nos separa?

Não confiamos em nosso discernimento?

Precisamos de quem nos governe?

Precisamos de quem nos leve pela mão?

 

O que deseja quem nos separa?

Por que nos separa?

Por que obedecemos?

Não confiamos em nosso discernimento?


 ©Direitos reservados a Ala Voloshyn

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Por Que Não Estou Onde Poderia Estar?


Poderia estar, onde não estou!

Quem está, não quer que eu lá esteja.

Mesmo que meu lugar ali já fosse.

Apaga a história que antes lá escrevi.

Outro assume meu lugar.

Quem colocou, assim o quer.

Deu-me as costas e olhou para o que não vi.

Outra página escreve com palavras que escrevi.

Mas quem verá, se não sabem o que há?

Também fazem de mim esquecimento.

Por que?

Quem responde?

Se sabe, diga-me.

Por que não estou onde poderia estar?

Escrevi uma história que apagada se faz.

Apagam por que?

Se minha digital já lá está.        

E onde minha letra alojei, história fiz.

Não se apaga o que os olhos não podem ver.

E quem acredita que apaga a história já escrita.

Sua própria história não tem.

 ©Direitos reservados a Ala Voloshyn

  

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Minha Criança

 



Ah, minha criança! Fique no meu colo, aqui está protegida. Vou lhe contar uma história bem bonita pro seu medo passar.

O mundo está bem doído de se viver. A dor se espalha pelo ar e a resposta pra cura não vem.

Também tenho medo, mas não é maior que o seu.

Vou suportar o inferno que está lá fora e manter seu olhar no meu.

Pra que não se desvie de mim e se perca nos ruídos ensurdecedores.

Tudo está confuso, mas suporto meu medo, pra que confie em mim.

Não é este mundo que queria pra você, mas é o que acontece.

Nem sempre as coisas são como desejamos, é assim!

Fique no meu colo, aqui está segura.

Queria um mundo bem diferente, mas ele é o que é, cheio de contrastes e desafios.

Quero te ver crescer e ser forte, pra não se perder na confusão.

E quando eu estiver longe, quero que se lembre das histórias bonitas que lhe contei.

Aquelas em que os dragões eram enfrentados com bravura e o medo vencido.

Aquelas histórias, que lhe contei, imaginei, sonhei, desejei.

Pra que seu medo passasse e continuasse a acreditar em mim.

Que também sentia medo, mas que por você, suportei.

  ©Direitos reservados a Ala Voloshyn

 




sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Não Me Elogie!

 

Sim, é isso, não me elogie, agradeço.

Nem me conhece direito e já diz que me admira! Por que?

Tenho algumas desconfianças, só algumas, quando há um exagero nos elogios, uma constância, fico pensando, por que? Nem sou tão incrível assim! Por que a insistência?

Não me refiro a uma manifestação pura, de admiração, às vezes constrangedora pelo excesso, mas sincera. Ressalto o exagerado que inspira desconfiança, isso mesmo, desconfiança! Tem uma expressão um tanto quanto ansiosa, artificial, que dá pra sentir que algo existe a mais, que vai além do elogio. E o que é?

Bajulação! E pra que? Manipulação!

Isso, manipulação! E funciona assim: “vejo em você algo que me interessa, que pode me servir e pra ganhar o que percebo vou te amaciando, chamando atenções sobre mim, dando-lhe a falsa impressão que te admiro e por razões magníficas, porque você é SENSACIONAL, e não há igual; só você seria capaz de tal maravilha!”

Entendeu? Se o objeto do desejo for você, logo será atraído, usado e jogado fora depois. Simples assim. E de um modo muito eficaz, nutrindo sua vaidade e se você morder a isca, já era! Será conduzido e extorquido, bem debaixo do seu nariz! Sem que perceba, pois, a vaidade cega. E quando voltar à razão já terá sido manipulado ao bel prazer do elogiador ou melhor, bajulador.

Entendeu? Por isso, não me elogie, vou desconfiar! Deixe-me quieta na minha toada do autoaprimoramento e se sentir gratidão pelo que fiz, diga-me, vou gostar saber que fui alguém que somou positivamente na sua vida, mas não me cegue pela vaidade, isso pode me estacionar e é o que não quero!

 ©Direitos reservados a Ala Voloshyn


sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Rosas Amarelas

 

Gosto de rosas, são lindas, nas mais diversas cores! Mas prefiro as amarelas, brancas também são lindas, mas as cor-de-rosa são clássicas! As vermelhas não negam um charme especial e as champagne, então! Mas prefiro as amarelas!

Trouxe uma muda bem bonita pra casa e plantei no jardim. Tenho um pequeno punhado de terra e ficou bem bonito, a roseira de rosas amarelas com mais algumas plantinhas e devo confessar, algumas ervas daninhas também, mas são poucas e não me importo muito com elas, a roseira de rosas amarelas gosto e quero ver crescer bem bonita cheia de rosas amarelas, que amo muito!

Os dias vão passando e as demandas não são poucas! Trabalho, casa, supermercado, recados no WhatsApp (não param!), contas pra pagar, boletos que não posso deixar vencer, o cansaço que insiste em moer meu corpo e o estresse, tão comum nos dias de hoje! Mas tudo bem, todos estamos assim, né? Um dia passa, um dia passará!

E a roseira de rosas amarelas? Está lá no jardim, um pouco maior, tá indo bem, especialmente porque anda chovendo muito por aqui e isto ajuda! As ervas daninhas também cresceram, mas tudo bem, não me preocupo com elas, são poucas!

E a vida vou levando, às vezes sem graça pela falta de graça e do convívio com amigos, de gavetas lotadas de contas velhas, que insisto em manter, não sei por quê! Talvez pela necessidade de preenchimento de uma vida que insisto em viver, mas que pouco me encanta, talvez meu encanto em alguma gaveta guardei.

E a roseira de rosas amarelas? Está no jardim! Não anda muito viçosa, talvez pela falta de chuva nos últimos tempos! Mas, por incrível que possa parecer, as ervas daninhas cresceram, estão a tomar conta do jardim! As ervas daninhas não precisam de água, só a roseira de rosas amarelas?

A vida sem tempo, cheia de compromissos e não dá nem tempo pra regar a roseira de rosas amarelas. Não tenho tempo nem pra me olhar no espelho, passar um creme nas pernas, que a pele anda seca como a terra do meu jardim! Mas amanhã eu rego e quando a roseira de rosas amarelas se encher de rosas amarelas, a vida será mais encantadora, pois amo rosas amarelas! E mesmo com pressa e sem tempo, poderei olhar pras rosas amarelas da roseira de rosas amarelas, que um dia plantei no meu jardim, com algumas ervas daninhas, e me encantar, porque eu amo rosas amarelas!

Mas o tempo passa depressa e nada muda, a vida encrua, a roseira de rosas amarelas seca e as ervas daninhas tomam conta do jardim. Que pena, porque eu amo rosas amarelas!

 ©Direitos reservados a Ala Voloshyn


sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Semente Boa

 

Semente boa em solo contaminado, é contaminada.

Semente pura em solo contaminado tem sua natureza infectada.

Semente boa, semente pura, depende de solo limpo pra íntegra expandir.

Solo contaminado não permite que germine com força inteira.

É deformada pela contaminação.

Mão que planta tem ação de criação.

Se o solo não cuidar, o criar comprometerá.

Semente boa precisa de solo bom.

Semente pura precisa de solo puro.

Em solo contaminado se contaminará.

E sua natureza levará o que não é seu.

Sua pureza perderá.

Sua natureza desviará.

Pela impureza que perpetuará.

©Direitos reservados a Ala Voloshyn

terça-feira, 18 de julho de 2023

Não Sou de Lá, Nem de Cá, Pelo Contrário!

 


Não espere de mim coerência, não a sua coerência! Busco ser coerente comigo mesma e isto pode decepcionar, mas o que posso fazer, além de continuar? Não somos idênticos, o que gosto muito, essa coisa de cópia não me agrada, prefiro a identidade leal à Ideia original. 
Não sou de lá nem de cá, nem prum lado nem pro outro, muito pelo contrário! Estou onde quero estar e assim o lado é o que escolho e se errar, assunto meu, sou eu que tenho que aprender e gosto de aprender o que não sei, gosto de saber onde errei, isso me faz acertar.
Se me bloquear, contorno. Se me subjugar, fico triste, mas passa. Se me maltratar, não volto. Se me magoar, choro até limpar todo seu veneno, preciso cuidar do meu coraçãozinho, que bambeia diante da desilusão! Mas também, quem mandou confiar sem ter sinais de que deveria? A gente sonha e pensa que o sonho é realidade, mas é só um sonho ou às vezes pesadelo, mas quem mandou apostar todas as fichas em quem as levou sem pedir licença, paciência, fica mais esperta e entenda onde se enganou e não repita mais ou repita tantas vezes quantas forem necessárias, até transformar seus enganos, né? Fazê o quê? O outro? Que lute! Sigo meu caminho.
Nasci em dia de sol forte, minha mãe contou, mas adoro chuva e se for com trovão, acho o máximo! Conversar é meu forte, tenho interesse no outro, mas chega uma hora que quero ficar só, bem sozinha pra me equilibrar, descansar, pensar, abraçar meu cachorro, observar meus gatos, porque gato é um bicho muito interessante! 
Quando não sei ao certo como resolver uma questão, pergunto pra árvore, ela sempre me dá boas ideias! As flores eu rego, planto mais árvores, talvez prevenindo a solidão ou só porque gosto mesmo dessas maravilhosas! Outono me encanta, o frio me dá dor nos ossos. 
Gosto da madrugada, quando o silêncio impera, fico olhando pro céu, nem sempre estrelado, mas sempre intrigante. Como o mundo é grande e ao mesmo tempo misterioso! Deus existe? Não sei, mas sei que se eu me deixar levar, posso sentir o que chamo de Deus e quero fazer parte de Tudo que é infinito e se pensar muito, tenho medo de perder a razão. É muito louco tudo isso!
Medos não me faltam, desde criancinha, tinha medo do escuro, sempre via fantasmas ou pelo menos, é o que me pareciam. Hoje já aprendi que o jeito é sentir medo e saber sua razão, assim passa!
Já fui bem bobinha, acreditando em um monte de gente, agora não, olho bem, farejo, e se encontrar alguém com a Lua em Escorpião, já fico esperta, melhor seguir a intuição. Não que eu tenha algo contra, quem sou eu? Mas prudência e canja de galinha, nunca fez mal a ninguém!
Enfim, não espere de mim coerência, teço minha vida no melhor que posso, e quero sair daqui muito mais evoluída do que quando cheguei. Todo esforço vale a pena! Esta é a minha coerência.

* Ilustração: Minha caricatura pelo cartunista Chico Pereira, 2018.

©Direitos reservados a Ala Voloshyn


sexta-feira, 23 de junho de 2023

Pra Reflexão

Contar histórias para crianças é sentir o pulsar da Vida no coração! Entusiasma e faz acreditar que podemos viver um mundo verdadeiramente melhor.

Escrever para crianças redobra a responsabilidade de manter a Vida em crescimento saudável, cuidando para que as sementes não se deteriorem pelas palavras deteriorantes!

Saber a diferença entre o que eleva e o que faz estacionar é um saber que provém da vivência na experiência. E hoje, poder decidir por uma direção solicita uma atenção maior, quando a arte está a serviço de interesses que não são da arte.

Pra reflexão.


 ©Direitos reservados a Ala Voloshyn

sexta-feira, 9 de junho de 2023

De Ponto em Ponto

 

Pra ajudar a contar mais contos e aumentar seus pontos!

Quem conta um conto aumenta um ponto?

De ponto em ponto, logo não será o mesmo conto!

Quem escreve conto tem o que contar.

E quem conta, deve saber respeitar!

Sem alterar a comunicação de quem escreve.

Se quer contar diferente, escreva o seu!

Não mexa no conto já feito!

Seja na arte eleito,

Por si mesmo!

E não por contar o que não se contou.

Inventou!

Pendurado no lombo de quem escreveu.

Pendurado no lombo de quem leu.

Pendurado no lombo de quem a mão ofereceu.

 ©Direitos reservados a Ala Voloshyn 

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Teatro de Marionetes



Manipular é ação que requer empenho e uma dose de perversão. É coisa de mestre!

Não se atreva!  Se não for capaz, nem pense em desafiar. É posição de prática constante e atenção. Só um mestre pode articular os fios das marionetes sem se enganar.  O silêncio do oculto o mantém no comando e quem olha se entretém tanto com o teatro, que não percebe suas mãos a guiar.

Nem sempre a cena faz rir, também faz chorar e odiar, na intenção do mestre a encadear. Marionetes sem juízo, não podem alterar o trajeto definido. Não tem permissão para modificar. Estão para se deixar conduzir por quem a trama concebeu.

E assim o teatro se faz, até se fecharem as cortinas. Os bonecos, já sem função, saem do palco a esperar outro enredo, que só o mestre sabe como será.

            ©Direitos reservados a Ala Voloshyn

quinta-feira, 27 de abril de 2023

O que Fazer?


 Quem nos separa, quer nos dominar.

Quem nos rejeita, mostra que devemos continuar nossa caminhada.

Quem nos agride, mostra que devemos nos defender.

Quem está junto, mostra que podemos confiar.

Quem mente, mostra que devemos discernir.

Quem nos ama, mostra respeito por nós.

Quem nos ouve, mostra interesse em nossa fala.

Quem nos abandona, mostra que podemos estar conosco.

Quem erra, mostra que somos humanos.

Quem nos perdoa, nos liberta.

Quem diz palavras bonitas sem realiza-las, mostra que precisamos estar atentos.

Quem nos promete o que desejamos, mostra que podemos estar em apuros.

Quem busca vantagens, mostra que devemos nos afastar.

Quem chora, mostra que a dor pode ser nossa também.

Quem nos olha, mostra que deseja nos conhecer.

Então, o que fazer?

Escolher.

©Direitos reservados a Ala Voloshyn

quinta-feira, 16 de março de 2023

Inveja

Picasso
  
Sorrateira, astuta

Sugere venenos mentais, sentimentos nefastos

Não se declara, pois sabe que não é querida

Destrói reputações, tem prazer no cair do alvo

Mente no seu disfarce, rouba viço e deprime

Avarenta, não percebe que seu esforço de ajuntar é vão

Mais apoucado que seu espírito, só outro igual

 Com dentes cerrados, sem sorriso, pois triste é

Não tem prazer e seu desprazer inocula no desatento

Vive no escuro da alma, não conhece a luz do sol

Reflete seu rosto no rosto de quem brilha

Rouba-lhe a alegria, que pouco tempo vive

 Envenena a si mesma na solidão do seu rancor

Constrói um labirinto sem saída

E não descobre quem de verdade é

Se soubesse, viveria seu tempo

A cultivar o que de potente tem

E abandonaria o doloroso destino

De viver cativa sem ninguém

©Direitos reservados a Ala Voloshyn

 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

As Dores do Mundo

 


Você acredita que seja o único a carregar dores infindas? Acredita que todos seus desgostos são somente seus? Que deve ser tratado com cautela, por seus embates internos? E que todos devem se calar para respeitar suas dificuldades?

Acredito que acredita, mas eu não acredito! Nem em você, nem em seu privilégio de sofredor.

Dores, desafios, discórdias, perdas, frustrações, tudo, mas tudo mesmo faz parte da nossa vida! E não é somente o que nos desagrada, mas o que nos traz satisfação também.

Por que ressaltar o que dói ou doeu? Por que não compreender o que se aprendeu? Ou nada foi percebido, só ficou o lamento?

Todas as vivências trazem em si um ensinamento, uma possibilidade de crescimento, evolução, sejam elas agradáveis ou não para nós. O mais importante é o que aprendemos, o que superamos, o quanto nos tornamos melhores, não é? É certo que nem sempre nos aperfeiçoamos, às vezes encruamos, acentuamos nossos aspectos mais grosseiros, mas isso é porque teimamos em não aprender, penso eu!

Ao olhar apenas por um ângulo da experiência e não perceber o todo é perder boas oportunidades de aprimoramento. Acha, não? Eu acho!

                          ©Direitos reservados a Ala Voloshyn

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Como Telhas Estilhaçadas

 

Um dia, desses dias comuns, em que nada de novo acontece, saí de casa pra resolver algumas coisas sem grande importância, presenciei algo que dei muita importância!
Um homem saía de uma casa carregando uma pilha de telhas antigas, inteirinhas, que vi! E na minha frente, sem dó nenhuma, jogou numa caçamba aquelas telhas com desprezo, que percebi no seu rosto. Num barulho grande, todas estilhaçaram e ficaram ali, naquela caçamba, em pedaços sem fim.
Era uma casa em reforma e mudavam todo o telhado. Mas aquelas telhas velhas estavam inteirinhas! Por que não as deixar empilhadas à beira do muro, para alguém poder usá-las? Fariam um bom telhado ainda!
Aí fui longe, comecei a pensar em nós, humanos. Não agimos da mesma forma em nossas relações? Quando alguém deixa de ter importância não é o que fazemos? Jogamos fora, como as telhas estilhaçadas na caçamba? Com desdém, porque não nos serve mais? Não tem mais valor!
Se olhamos para o outro como meio para alcançarmos algo, ele é apenas um utilitário, e só tem relevância quando nos convém, né? E depois de usado, é só jogar fora, com desprezo, pois não tem mais serventia, né?

                                              ©Direitos reservados a Ala Voloshyn

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Observe Melhor

 

Fique longe

daqueles que não preservam

uma amizade verdadeira.

Buscam realizar

apenas seus interesses,

sem se importar com o outro.

Observe melhor

quem você permite

estar ao seu lado.


              ©Direitos reservados a Ala Voloshyn

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Leia Quando Tiver Tempo

 

Você não tem tempo a perder com quem tem tempo a perder, não é?

Não percebe que faz seu tempo perder. O que lhe garante que ainda o terá?

Quem dá seu tempo a quem não tem tempo a perder não perde seu tempo.

Quem tem tempo a perder sabe que o tempo é perdido quando não é sabido.

O tempo é aqui! 

E quem já viu o tempo passar, sabe que quem não tem tempo a perder

 faz seu tempo passar, com pouco a experimentar.

 ©Direitos reservados a Ala Voloshyn

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

EU

 

Eu quero. Eu queres. Eu quer. Eu queremos. Eu quereis. Eu querem.

Eu falo. Eu falas. Eu fala. Eu falamos. Eu falais. Eu falam.

Eu não quero. Eu não queres. Eu não quer. Eu não queremos. Eu não quereis. Eu não querem.

Eu não escuto. Eu não escutas. Eu não escuta. Eu não escutamos. Eu não escutais. Eu não escutam.

Eu abandono. Eu abandonas. Eu abandona. Eu abandonamos. Eu abandonais. Eu abandonam.

Eu perco. Tu perdes. Ele perde. Nós perdemos. Vós perdeis. Eles perdem.

Final feliz, Eu quis.

Mas não foi assim que Eu fiz.

     ©Direitos reservados a Ala Voloshyn


quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Verdadeiro Líder

Escrevo sobre ideias e não sobre pessoas.

                                            

O verdadeiro líder é o que agrega, harmoniza, não divide.  

O verdadeiro líder é capaz de prospectar o que há de melhor no outro e faz somar.

O verdadeiro líder constrói uma equipe. Não fecha os olhos para os conflitos. Media a solução.

O verdadeiro líder não usa o potencial do outro em benefício próprio, aliás, ele não usa o outro. Tem consciência de que está para servir e não para explorar.

O verdadeiro líder não constrange, acolhe. Não facilita, delega. Não desculpa, dá outra oportunidade.

O verdadeiro líder cuida das fronteiras e não permite que sua equipe seja usada, e deformada.

O verdadeiro líder desperta confiança, pois suas ações são coerentes com sua fala.

O verdadeiro líder não é construído, mas polido. Não há o que transforme o que não pode ser em algo que parece ser.

O verdadeiro líder tem sua liderança reconhecida pela sua equipe e respeitado por isso.

O verdadeiro líder percebe seus erros e os olha como meio de aprendizagem e se aprimora.

O verdadeiro líder é combatido por falsos líderes,  por não possuírem a legítima competência.

                                                       ©Direitos reservados a Ala Voloshyn

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Como Acreditar?

 

como acreditar em tuas palavras amorosas
se ontem destilavas ódio?
quem és tu?
o que desejas?

como acreditar em teus belos olhos
se o que vejo desperta temor?
quem és tu?
o que desejas?

como acreditar em teu sorriso suave
se o que sinto é dúvida?
quem és tu?
o que desejas?

como acreditar em ti?

quem és tu?
o que desejas?

           ©Direitos reservados a Ala Voloshyn


quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Não É Pra Amadores

Já me disseram que a vida não é pra amadores. É possivel! Nos convoca pra uma jornada que não tem começo nem fim. Nos coloca num caminho repleto de experiências, pra aprendermos a viver. Provas, encruzilhadas, pra decidir. Repetimos o que não aprendemos e preguiça não é escolha que se deva fazer. Nos mostra o que construímos, não tem volta e  reconstruir o que inacabado ficou é meta.  Insistimos nos erros acusando o Céu, mas nenhuma voz nos responde. Decifra, se quiser sair do labirinto que fez, logo ficará sabendo. Vai, prossegue, não para, o tempo  chama e não há como mudar a convocação. Viva e cresça, não desperdiça o que te vem. Tudo corre dentro de um Plano que não escreveu. Vive pra saber que tua jornada te fará amadurecer e compreender que faz parte do Universo, que te solicita a expandí-Lo. Demora, mas aprende que tua voz reverbera por todo o Todo. Admita que a vida não é para amadores, mas pra quem ama o que a Vida é! E todo esforço é recompensado com felicidade infinda de pertencer e ser a própria Vida.

                                                                        ©Direitos reservados a Ala Voloshyn


terça-feira, 26 de julho de 2022

Overdose

 

Picasso
Meus heróis morreram de overdose
Da minha covardia
Do meu egoísmo
Dos meus privilégios
Meus heróis morreram de overdose
Da minha omissão
Da minha mesquinhez
Do meu intelectualismo
Meus heróis morreram de overdose
Da minha falsidade
Da minha soberba
Da minha traição
Meus heróis morreram de overdose
Pela covardia, egoísmo, privilégio, 
Omissão, mesquinhez, intelectualismo, 
Falsidade, soberba,
Traição
E agora?
Meus heróis morreram

 ©Direitos reservados a Ala Voloshyn

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Acredite em Si

 

Picasso

Está à beira do precipício

Não sabe se pula ou volta

Mira o chão, que assusta

Mira o alto, que deseja

Tem dúvida, medo, paralisa, não sai do lugar

Está entre o céu e a terra

Olha para trás e nada mais faz sentido

Imbuído de coragem, salta

Percebe em si imensas asas

E voa!

Descobre que pode voar

Que o precipício era só uma ilusão

Voa alto, pra cima, como sonhava

Segue o que lhe indica seu coração

Tudo agora faz sentido!

 ©Direitos reservados a Ala Voloshyn

 

sexta-feira, 1 de julho de 2022

Saibas

 

Da mesma forma que és generoso com outro

Sejas generoso contigo

Pois tua generosidade irá atrair aqueles que a precisam

Mas também, aqueles que se aproveitam dela

Sejas generoso contigo também

E saibas o limite destas fronteiras

©Direitos reservados a Ala Voloshyn


quinta-feira, 9 de junho de 2022

De Onde Eles Vêm?

 

Incompreendidos, excluídos.
Não se encaixam em padrões. 
Ousados.
Quebram modelos.
Se soltam em aventuras para poucos.
Suportam inacreditáveis limites.
Acreditam em conceitos novos.
Não dão ordens, realizam.
Suportam contrariedades, críticas, descrenças.
Mostram que é possível o impossível.
Exibem um brilho no olhar único.
A vida lhes é uma oportunidade de se lançar no desconhecido, que não os assusta.
Escolhem viver na intensidade da velocidade da luz.
São ágeis, tem fé no inexplicável e imponderável.
Vivem em profundidade e abrem mão do extenso.
Experimentam o minuto como se fosse o infinito.
Ensinam pelo exemplo.
Despertam esperança.
Abrem caminho, vão na frente.
Vivem em respeito ao que vive.
Expressam vida em tudo o que tocam.
Tem alegria no que acreditam
Tem coragem de ser o que são.
Mostram o Norte que ainda não se enxerga.
Eles vêm do futuro!

*Em memória de Jesse Koz e Shurastey

 ©Direitos reservados a Ala Voloshyn



quinta-feira, 26 de maio de 2022

Corrida Maluca

acrílica sobre tela por Ala Voloshyn 

O primeiro é primeiro em relação ao segundo, que é o primeiro em relação ao terceiro, que é o segundo em relação ao segundo e o quarto pode ser o segundo em relação ao terceiro, mas terceiro em relação ao segundo, e até primeiro em relação ao quinto, olha só!
Chega! Já deu pra entender, se não errei na análise, que tudo depende do ponto de vista. E se é assim, por que a desgraceira de fazer das tripas coração pra ser o primeiro? 
Se tudo depende, pra que se medir pela posição em que se está?
Quem define a regra? Quem define o valor? É você, eu, ele? Se não houver clareza, fica até mais complicado, na dúvida, é certa a corrida pela posição primeira, aquela do destaque, do brilho, do melhor, mais valioso, indispensável ou seja, a da última bolacha do pacote, disputadíssima!
Se tudo depende do ponto de vista e que a qualquer hora pode mudar, pra que então disputar tanto, às vezes, a ponto de perder a própria dignidade?
Tudo isso cansa, entedia, desgoverna, divide, separa. E pra quê?

                                              ©Direitos reservados a Ala Voloshyn
 

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Escrita Criativa de Um Novo Jeito. O Seu!

Se tudo surge de uma ideia, quais foram as ideias que criaram a cada um de nós? E se assim foi, qual o propósito?
Cada ser vivo é uma expressão de Vida. Cada ser humano é uma expressão de vida da Vida. Cada ser é uma célula integrante de um Corpo, onde tudo está interligado, como numa grande rede neural!
Isto é fantástico! E é fantástico estar vivo, poder atuar, e aprimorar a Vida!
Você é um ser único, com sua individualidade, a fazer parte de um Todo, num processo de interdependência. O que tem a dizer? O que deseja realizar? Quais ideias quer vivificar? Qual é sua criação?
"Para que o processo de criação exista é preciso preservar a individualidade, que é a "expressão natural de cada um", diz o Prof. Luis Carlos Marques, da Nova Acrópole.
Este é um pensamento pertencente ao projeto Laboratório de Jovens Escritores ou seja, para haver processo criativo é preciso preservar a individualidade e este ponto de vista sustenta a escrita criativa, onde o jovem imprime sua voz no mundo, através de sua escrita. 
No dia 30 de Abril, Nelson Albuquerque Jr e eu, Ala Voloshyn, demos início ao curso de escrita criativa para uma turma formada por jovens de 15 à 19 anos, de quatro cidades da região do ABC Paulista e a boa notícia é que foi possível oferecer bolsas de estudo de 100% a todos os alunos, graças ao apoio cultural da Papelaria Lupapel, de São Caetano do Sul, comprometida com a responsabilidade social.
E assim, conhecemos jovens muito motivados, com expressões de valor humano admirável! Cada um, a ter muito a dizer, com vontade de se aprimorar na escrita e deixar sua marca, sua digital nesta fantástica coisa que chamamos Vida.
O Laboratório de Jovens escritores pertence ao projeto Palavralém. E assim caminhamos, realizando aquilo que acreditamos!









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