O erro é bom, mesmo que não
pareça. É fácil dizer que errar é humano e todos merecem perdão, mas o perdão
não é para todos.
Existe o erro por ignorância e
este é bom, pois pode levar ao conhecimento, isto se receber atenção devida.
Errar por não saber faz parte do aprendizado e o esforço em vencer a
dificuldade é altamente benéfico, mas requer algumas atitudes. É preciso
admitir que existe o erro e isto não é difícil de perceber, geralmente o
resultado não é adequado e logo fica claro que é preciso fazer uma revisão. A
concentração na busca daquilo que deve ser modificado faz toda diferença. A
humildade é uma aliada, pois o orgulho de querer acertar é ferido e
admitir o erro é sempre um passo para frente. O observar-se não pode
faltar, assim como observar o outro que errou ou acertou é muito bom também, dá
referencias para encontrar a solução. Às vezes é preciso começar tudo de novo e
a paciência que isto requer eleva qualquer um. Por estas razões fica muito
fácil concordar que errar por ignorância é bom, leva ao aprimoramento e deixa
pistas importantes para que o conhecimento seja adquirido, pois já se sabe que
não é daquela forma que se chega ao resultado desejado e algumas vezes indica
que é preciso mudar totalmente o caminho e isto pode ser melhor ainda.
Portanto, errar por ignorância merece todo o perdão possível.
Existe outro tipo de erro que não
merece perdão, é o erro por omissão. Sabe-se que uma atitude pode resultar em
danos ou que algo precisa ser modificado e não se faz o que deve ser feito. Este
sim é um erro que não leva a um aprendizado imediato, mas a danos graves e muitas
vezes irreparáveis. A omissão causa um encadeamento de erros que gera dificuldades
ou até desgraças, é só uma questão de tempo.
Errar é humano, pois estamos em
evolução. A omissão também é humana e carrega em si egoísmo, desprezo pela vida
e má fé. Não existe omissão mais ou menos
dolosa, sempre é um grande erro que não merece perdão. Seu aprendizado
geralmente vem acompanhado de muita dor que necessita de um tempo para curar. É
altamente destrutiva por mais inofensiva que possa parecer. O tempo é seu
grande juiz e delator.
Espero que erremos por ignorância
para aprendermos, mas que não erremos por omissão!
Espero que depois de aprendermos
não repitamos o erro por omissão!
Omissão, não mais. É o que
espero!
© Direitos reservados a Ala Voloshyn
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Ilustração: Google
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