Imagine alguém num restaurante
que frequenta há anos, com as companhias de sempre, com os pedidos de sempre,
com as conversas de sempre. Tudo corre muito bem, ele está tranquilo, pois nada
sai do padrão que conhece. A comida é boa e ele gosta, o preço não muda muito e
isso é confortável. A música que ouve é a mesma, mas tudo bem, consegue até
cantarolar alguns trechos, já decorou, fácil, fácil.
Na hora da sobremesa se aproxima
um garçom, bem arrumado, todo bonitão, com uma bandeja farta e lhe serve uma
sobremesa diferente como cortesia da casa. Ele nem olha, não se interessa, não
dá a mínima atenção. O garçom, muito cortês, tenta mais uma vez oferecer as
iguarias e explica que tem uma porção de frutas raras e deliciosas, mas ele
insiste em pedir seu tradicional pudim, pois já sabe qual é o sabor e não quer
se arriscar a experimentar o que não conhece, o garçom então, educadamente,
atende seu pedido de sempre.
Já parou para pensar que sua vida
pode estar exatamente como a desse indivíduo do tipo “de sempre”? Que assim
como ele, você continua a viver da mesma forma para não sair da sua zona de
conforto e por isso deixa passar oportunidades, que lhe são oferecidas de
bandeja, para que experimente novas atitudes?
Já pensou em quantas vezes não
encarou suas dificuldades, apenas para evitar experiências desafiadoras?
Já pensou que aqueles problemas, que prefere não resolver, podem ser sua chance de transformar sofrimentos que o
atormentam há tempos?
Já pensou que Deus, no seu
infinito amor, pode ser como um belo garçom lhe oferecendo de bandeja chances
de desenvolvimento e você não aceita por puro comodismo e negligência com sua
vida?
Já pensou em quantas
possibilidades de libertação perdeu ao se recusar a agir de maneira nova, por
não acreditar que pode estar enganado?
Já pensou nisso?
© Direitos reservados a Ala Voloshyn
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Fonte da Ilustração: Google
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