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DIREITOS AUTORAIS

Todos os textos aqui publicados são autoria de Ala Voloshyn.
Direitos autorais são protegidos pela Lei 9.610, de 19 de Fevereiro de 1968.

domingo, 27 de abril de 2025

Vingança

Vingança

E a história não muda!

Vingança

E a história continua!

Vingança

E o sangue ainda está no olhar!

Vingança

E a dor pulsa!

Vingança

Até a roda girar

E colocar todos no mesmo lugar


                                                                          ©Direitos reservados a Ala Voloshyn

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Olha


 
  Olha um pouco mais

Não desvia

Espera

Que pressa é essa?

Não perca o tempo

Olha um pouco mais

Sente o que os olhos veem

Não se apresse

O que vale é a verdade

Não perca o tempo

Se passar o viver

Nada será

Não se aprece

Sente o que os olhos veem


©Direitos reservados a Ala Voloshyn

quarta-feira, 5 de março de 2025

Palavra

 


“Dou minha palavra”. “Se eu disse, está dito”. “Palavra de honra”. “Combinado está”.

É isso? É assim? Posso confiar em sua palavra? Irá cumprir o que firmou com sua palavra?

Bem que eu gostaria que sim.  Bem que eu gostaria que lembrasse no dia seguinte o que afirmou fazer. Bem que eu gostaria que não ferisse um acordo de palavra entre nós. Bem que eu gostaria de não ficar sozinha num feito de nós dois. Bem que eu gostaria poder confiar em sua palavra. Mas não parece que posso.

Tão frágil se tornou acordo de palavra! Não há compromisso. Não importa o outro. Palavra pode ser jogada ao vento e quem sentir dano, que o resolva, não é?

Tão frágil se tornou a palavra de quem não se compromete em cumpri-la. Tão frágil se tornou sua palavra, que confiança perdeu. Quem habituado está em não cumprir, do hábito fica refém, a inventar artimanhas para disfarçar o que não consegue, pois fatos não pedem confirmação, expõem.

Pois então, em quem confiar? Pergunto.

Eu sigo um critério, que decidi. Só posso confiar em quem cumpre sua palavra firmada. Sem esperar grandes feitos, só espero a confirmação da palavra, só isso e tudo isso.

                                                    

©Direitos reservados a Ala Voloshyn

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

O Óbvio do Óbvio


Seria óbvio se o óbvio não fosse tão óbvio assim!

As crianças miúdas sabem como é.

Podem percebe-lo sem dificuldades.

Mas gente grande nem tanto!

Se interessa pelo oculto, misterioso, complicado de entender.

E o óbvio escorre entre os dedos.

Gente grande acha que sabe e se embaraça no óbvio.

Se atrapalha a questionar o que está diante dos olhos.

E não consegue identificar o que é óbvio.

Procura respostas nos sábios, mestres, cientistas, heróis

 E o óbvio não enxerga.

Procura respostas onde não há respostas para não ter que responder.

Os olhos, é preciso faxinar, limpar sujeira grossa e fina.

Ir além do imaginado, acreditado, desgastado, enrijecido, vantajoso.

O óbvio está na complexidade do simples.

É preciso se despojar da coerência aprendida, repetida,

Que está distante do natural, essencial.

O óbvio é o que sempre esteve presente a mostrar o que é e como é.

O óbvio é pra quem quer enxergar.

O óbvio é pra quem quer se aprofundar na complexidade do simples, do essencial.

O óbvio é pra quem quer ver o óbvio! 


©Direitos reservados a Ala Voloshyn

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